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Coisinha

No carro, voltando pra casa, mamãe dirigindo, os dois na cadeirinha, Zack faz alguma coisa fofinha e a mãe eloogia:

- Ah meu príncipe!
- Zack "píncipe" mamãe? Nina "píncipe"?
- Não, a Nina é princesa.....
- Nina "pincesa"? Não!!! Nina "gotosa"! - Com a maior cara de safadinha gostosa que se pode imaginar.

Em casa, mais tarde, ela solta um arroto:
- Mamãe, o te é isso? A Nina fez pum na boca!

É nessas horas que você se pergunta como é que você vai viver sem essas fofurices daqui uns anos. Ao contrário das horas que ela se joga no chão ou fecha a boca bem forte pra não deixar escovar os dentes, quando você se pergunta como é que consegue viver com isso. Ah, a maternidade...


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Mistérios da meia-noite

Cá estava eu toda saladinhas, toda anticarboidratos, determinada de verdade dessa vez (okay, de verdade pela milésima vez) a emagrecer para aparecer toda Bundchen após semana 6 semanas de parida (6 semanas éde matar, to com a Mari, falta de respeito com o ser humano assim normal, daqueles com filha de 2 anos no colo e ainda usando a gravidez de desculpa pras cof cof... banhas) no casamento na praia daqui 3 semanas.

Quando na dúvida entre tentar escrever mais um parágrafo do artigo a ser entregue amanhã, ou olhar os dados para a análise que tinha que ter sido entregue ontem, resolvo dar aquela olhadinha básica nos bloguinhos amigos. Mas essa coisa de blog só faz mal mesmo à pessoa... foi um tal de brigadeiro daqui, receitas dali... e quando me dei conta... pluft, lá estou eu com uma panela de brigadeiro de limão inteirinha só pra mim...se me perguntarem não sei explicar. Caiu aqui. Pior é falar com o marido, que está no Brasil, e perguntar:
- Adivinha o que eu tô fazendo?
E ele, sem hesitar:
- Brigadeiro?

Pra provar que 11 anos de casamento explicam até aparições misteriosas no meio da noite.

Para redimir o pecado da gula, a penitência da gratidão - vou dar tudinho (menos a parte já inconscientemente devorada) pro vizinho querido amigo que passou umas boas horas me ajudando a ter acesso aos tais artigos, que no fundo foram a origem do problema. É o meu slogan de doutoranda: Na dúvida, culpe os artigos.