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segunda-feira, março 05, 2012 Histórias de menininhaNinar
quinta-feira, outubro 06, 2011 Histórias de menininhaNão conhecia... tão lindinha! E a Nina aqui levantando a mão: Sou eu! Nina! - Agora o Chico e a Adriana são os melhores amigos.
Ninar
Adriana Calcanhotto
Viva
Nina
Venha
Ver
Pequenina
Vem
Viver
Vem menina
Ser
Você
Vem menina
Nana
Nene
Dorme
Nina
Nana
Nene
Escute aqui
Acontece
terça-feira, setembro 13, 2011 Histórias de menininhaAntídoto
quarta-feira, agosto 17, 2011 Histórias de menininhaChiconina
sexta-feira, julho 29, 2011 Histórias de menininha![]() | Nina Chico Buarque/2010 | ||
![]() | |||
Nina diz que tem a pele cor de neve E dois olhos negros como o breu Nina diz que, embora nova Por amores já chorou Que nem viúva Mas acabou, esqueceu Nina adora viajar, mas não se atreve Num país distante como o meu Nina diz que fez meu mapa E no céu o meu destino rapta O seu Nina diz que se quiser eu posso ver na tela A cidade, o bairro, a chaminé da casa dela Posso imaginar por dentro a casa A roupa que ela usa, as mechas, a tiara Posso até adivinhar a cara que ela faz Quando me escreve Nina anseia por me conhecer em breve Me levar para a noite de Moscou Sempre que esta valsa toca Fecho os olhos, bebo alguma vodca E vou
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Projeções
terça-feira, maio 31, 2011 Histórias de menininha
- Nina, o que o cachorrinho está fazendo no cantinho?
- Tá de CATIGO! - Diz uma menina muito brava e séria.
- Ah é? E por que ele está de castigo?
- Poque ele bateu no I-MÃO-ZI-NHO - enfatizar o objeto de ataque é importante.
- Ah, tá certo, bater no irmãozinho não pode,né?
- Não pode, é feio. Muito feio. "Cachoinho" feio!
Pra ninguém dizer que criança não aprende brincando.
Coisinha
segunda-feira, abril 18, 2011 Histórias de menininhaOntem ela estava lendo um livro da Arca de Noé, mostrando um porquinho ela dizia em um autodiálogo:
- É a vaca? Não.... é o au-au? Não.... É o gatinho? Não...É o poquinho? Xim!!!!
E mais tarde,começou a mostrar uma girafa:
- Oh mamãe... tá cain...
- Tá cain filha??? Taquara? - Diz a mãe retardada tentando fazer sentido (já viram a música "Taquaras" do Palavra cantada?? Estranhérrima, mas eles adoram).
- Não.. tá cain...- Diz ela com cara de quem está disposta a explicar.
- Ah tá bom filha - Diz a mãe que já desistiu de entender, mas quer enganar fingindo interesse.
Nisso, Interpretack, o nosso tradutor de Ninês por excelência, que estava fazendo outra coisa alí por perto vira e me diz:
- Não mamãe, tá "crying", tá chorando, ela quer dizer que a girafa tá chorando, olha!
E ela repete com ar todo satisfeito:
- É mamãe, tá cain...tá tiste...
E não é que a tal da girafa parecia estar chorando mesmo?!
Conversê
quarta-feira, março 23, 2011 Histórias de menininha, ZacktalesTotosices
domingo, março 20, 2011 Histórias de menininha2 anos
segunda-feira, março 14, 2011 Histórias de menininhaO plantão noturno
sábado, fevereiro 05, 2011 Histórias de menininhadeu pra acordar a cada meia hora. E não é que ela queira brincar ou mamar, não,ela sempre tem algum pedido muito pertinente.
Essa noite já foi:
- Mamãe, ávua (água)eu quelo ávua.
Uma vez a água dada:
- Tá bom mamãe, tchau.
Dali meia hora:
- Mamãe, cobe a Nina, mamãe!
Coberta posta:
- Tchau.
- Mamãe!!Mamãe!! Cocozão fedido!
Fralda trocada (sem cocozão nenhum, agora ela acha que tudo que sai é cocozão, e é fedido):
- Tchau mamãe.
Mais um tempinho e...
- Mamãe!!!Mamãe!!! Não qué mais ávua, tó.
Copo de água colocado em um perímetro aceitável de distância:
- Tchau mamãe.
E não fique pensando que se deixá-la chamando lá no berço que ela vai desisistir e voltar a dormir sem suas necessidades devidamente atendidas. Acreditem, ela não dorme. Ela chama até eu vir. Ou até acordar o irmão, o vizinho, o prefeito da cidade. Vamos adnitir, a menina tem seus métodos.
De modo que, sendo 3:38 da manhã acho que eu vou esperar até a próxima chamada. E já que é pra ficar acordada mesmo, acho que vou instalar uma daquelas campainhas que têm em cama de hospital, pra sofisticar o processo.
Como num passe de mágica...
sexta-feira, outubro 22, 2010 Histórias de menininha, Papo de mãeNovíssimo Dicionário de Ninolês
terça-feira, julho 06, 2010 Histórias de menininha, ZacktalesE é assim que surge o Ninolês, com várias unidades de linguagem deste pequeno ser arredondado. Ininteligível para a maioria dos outros seres humanos de estatura superior, a língua é perfeitamente entendida na longínqua terra de aquém-porta-de-casa.
Babuuu (acompanha sinal) = Acabou. Advérbio de negação quando relativo à comida, acompanha crise de choro, birra e pânico generalizado seguido de conformismo por falta de opção.
Mamãe = Derivada do latinês "mamã". Aquela da qual se sai de dentro e de quem portanto não se desgruda para nada e por nada neste mundo, até os 21 anos, no mínimo. Advérbio de intensidade. Primeira palavra conhecida do Ninolês, diz a lenda que pronunciada aos 6 meses.
Mamá = Fonte de alimentação. Sin.=Consolo. (Uso: Se é meia-noite e você está na rua, na gandaia, morrendo de sono mas não quer perder a festa, peça com ênfase e repetidas vezes: Mamá? Mamá? - Sempre apontado para o objeto de desejo ou enfiando a mão mesmo, caso não seja atendida).
Papai= Aquele do qual, teoricamente, também se saiu de dentro, mas com menos dor e sem necessidade de pontos. Advérbio de intensidade. Aquele que não resiste as suas manhas. Sin= Resgate (Uso: Toda vez que alguém te coloca no berço você deve chamar: Papaaaaaa, Papai, Papi, Papaiiiiii! Até que o próprio não aguente e vá te buscar). Verbete que deve ser utilizado sempre com ênfase, igualzinho se ouve vindo do próprio (Ele grita: Mamitaaaaaa, e ela responde: Papaaaaaiiiiii! - Coisa linda).
Papúuuuu (acompanha sinal) = Formal: Por favor. Coloquial = Comida, brinquedo, chave, qualquer objeto que se queira. Advérbio de tempo (sendo o tempo: AGORA) = me dá isso que você está comendo agora!!! Pouco importa se é cebola crua, sapato ou Coca-Cola, eu quero, mas peço com educação. Mas não por muito tempo.
Um pequeno passo para o homem...
terça-feira, março 30, 2010 Histórias de menininhaZack Drummond
domingo, outubro 11, 2009 Histórias de menininha, Zacktalescome, come, come, come
E depois quando ele some,
É porque comeu!"
Poesia recitada espontaneamente para sí e ouvida pela mãe por acaso no carro. Pré-Hallowen, pós-muitas festas e seus saquinhos de surpresas cheio de docinhos e durante visitas dos tios e vovó, com muitos chocolates.
Muita alegria ter dois irmãozinhos (os meus) e uma mamãe (a minha) em casa por uns parcos dias. O tempo que já não tinha antes agora tenho que dar todo pra eles, obviamente. Consolo de blogueira sem tempo pra postar, é filhote que fala coisas engraçadas. E a outra Tagarelina, tenho que admitir, ontem em um diálogo emocionante com Papito começou do nada: Pa-pa-pa-pa-pa...
Imagens do dia
domingo, maio 03, 2009 Diariamente, Fugindo do SPA, Histórias de menininhaTive que ir ao dentista, isso nunca é feliz. Mas deixei PequeNina com Papito e uns saquinhos de leite e já que estava na rua fui buscar Estudiack na escolinha. Na volta, fugindo do trânsito, acabei passando sem querer na frente de uma loja que Bibi tinha dito que era boa. O nome é sugestivo e não engana: "Point G". Mas não, não saí de lá com calcinha comestível e nem com o último modelo de...bom, dessas coisas que se encontraria numa loja com este nome. Ao invés disso, saí com uma caixinha destas:


Pra quem mora em Montreal recomendo fortemente, fica na Avenue Mont Royal e minha gente...que prazer! Para ser polida. Estes macarons são simplesmente uma absurdo de deliciosos, do tipo desesperadoramente deliciosos, inclusive aquele ali do cantinho, de Lichia com Framboesa. Os outros foram escolhidos por Colorack, pelas cores que ele gostou e não se enganem pela cor de Bala Juquinho, os trecos são bons, mas bons mesmo (não que bala Juquinha não seja, mas há de se evoluir na vida!).
Eu já estava feliz com os macarons e o dia podia acabar assim, mas chegando em casa, ainda acho isso no sofá:

Só mesmo um moranguinho é mais gostoso do que macaron de Lichia.
Mais tarde no mesmo dia, não satisfeita de ter devorado a caixa inteira de macarons (com ajuda de toda a família, é claro. Obviamente contando que eu, que sou a fonte de alimentação de Macaronina tive que comer a parte que lhe cabia), fui dar uma olhada no que poderia comer da nossa "cesta de delícias", uma cesta que fica em cima do armário, com delícias do Brasil (alpino, opereta, passatempo recheada, etc), coisa de gordo mesmo isso de ter uma cesta cheia de besteira para ser consumida em caso de emergência (e por emergência entenda: tristezas, alegrias, decepções, sucessos, capítulos de Lost, ou qualquer outra desculpa esfarrapada). Enfim, subi na cadeira e fui pegar alguma coisinha e quando vejo, dentro da cesta encontro isso:

Maridinho engraçadinho que só ele, escondeu todas as delícias. Fiquei na dúvida se morria de rir ou mandava matar. Como não quero ficar viúva com duas crianças pra criar, resolvi só tirar uma foto pra postar.
Foi um dia bem fotogênico, que também combinou com esse evento, que desde semana passada vem se repetindo:

1 mês e 2 dias
segunda-feira, abril 06, 2009 Histórias de menininhaComo ficou definido que segundo filho não tem muita vez, e como nenezinho de 1 mês e 2 dias, apesar de ser fofinho e bochechudo e fazer barulhinhos gostosos, não faz muita coisa que não cuidar de suas próprias necessidades básicas (leia: comer, dormir, cocô e xixi - porque eu sou menina fina e não falo cagar e mijar, que é muito feio, nem defecar e urinar, porque é muito estranho...), aproveito o post comemorativo do mensário de uma, pra falar das peripécias do outro. Fomos tomar um "brunch" ontem, Civilizack senta no cadeirão, pega o cardápio, "lê" e quando a garçonete chega na mesa ele é o primeiro a falar:
- I will have a bagel, please.
Não sei se me pegou de surpresa porque a gente só escuta ele falando português, ou se eu é que sou muito abestalhada, mas nem dormi a noite depois dessa (a verdade seja dita, quem dorme a noite com um bebe de um mês em casa?)
Quanto a comemoração do primeiro mês, será que comer pizza assistindo Madagascar 2 conta? Se não, vou fazer um photoshop de uma super festa, e colar a gente lá, ela não vai saber nunca...o único problema é que antes eu definitivamente tenho que aprender a mexer no photoshop. Bom, melhor deixar pra lá, fica registrado:
Filhinha, a mamãe é meio distraída e muito esquecida, mas te ama tanto que não te trocaria nem por um milhão de brigadeiros (e olha que se tratando da sua mãe, essa seria uma barganha e tanto). Faz só um mês que você chegou, tudo passou tão rápido, mas você já é um pedacinho essencial da nossa família e fazer tudo com você em cima de mim ou pendurada em mim é minha nova e prazeirosa diversão. Eu não acharia ruim se você decidisse dormir a noite, mas sendo filha de quem é, eu entendo. Também não me importaria se você não vomitasse em mim 20 vezes por dia ou não fizesse cocô 2 segundos depois de ser trocada, mas isso faz parte do pacote. Eu poderia ficar horas olhando e rindo sozinha das caretas que você faz enquanto dorme, queria guardar numa caixinha cada sonzinho que você faz quando mama e dorme, queria ter a memória exata dos seus longos olhares pra luz e pra gente. O tempo vai passar e esse primeiro mês vai ser só uma fração minúscula da sua história, mas quero que você saiba que mesmo nessa fraçãozinha de tempo, você foi amada por toda uma vida. Olho pra você e te vejo astronauta, te vejo prêmio nobel da paz, te vejo mochilando pela Europa, te vejo fazendo coisa escondida e me contando depois (não custa sonhar...), te vejo em tantas coisas minha filhinha, mas por enquanto te vejo assim, só minha menininha do bochechão enorme, dos olhos cinza que vovó jura serão azuis, do cabelo arrepiado, do cheirinho de bebê e tudo que eu quero, por mais clichê que seja, é te ver feliz.
Feliz 1 mês e 2 dias!
Valsa Para Uma Menininha
Toquinho / Vinícius de Moraes
"Menininha do meu coração
Eu só quero você a três palmos do chão.
Menininha não cresça mais não,
Fique pequenininha na minha canção.
Senhorinha levada, batendo palminha,
Fingindo assustada do bicho-papão.
Menininha, que graça é você,
Uma coisinha assim, começando a viver.
Fique assim, meu amor, sem crescer,
Porque o mundo é ruim, é ruim, e você
Vai sofrer de repente uma desilusão
Porque o mundo somente é seu bicho-papão.
Fique assim, fique assim, sempre assim
E se lembre de mim pelas coisas que eu dei.
E também não se esqueça de mim
Quando você souber, enfim,
De tudo que eu guardei."
Um solzinho
quarta-feira, março 11, 2009 Histórias de menininha
Vou sugerir esse modelinho de óculos escuro pra Channel, com Modelina estrelando a campanha publicitária, é claro. Com o dinheiro do cachê aí sim vamos todos pro Ceará ou pra Natal tomar um sol de verdade.
O sol foi tanto que deixamos no hospital de recordação o cordão umbilical, e enquanto o calor de verdade não vem, vamos nos contentando com os escaldantes +4 graus e uma nenezinha com saúde que só mama e dorme. Aliás, é o que vou fazer também (só dormir, mamar não :-), seguindo a regra de ouro dos cuidados com o recém-nascido: nenê dorme, mamãe dorme - e quem sou eu para desrepeitar as regras!
Só sei que foi assim...
sábado, março 07, 2009 Histórias de menininha, Lá vem elaDo lado de cá também, existe uma casa em estado de caos absoluto. Eu falei caos?? Não, caos estava quando eu saí na terça-feira, hoje isso aqui está pior do que...nossa, incrível, não consigo pensar em nada que possa estar pior do que a situação da minha casa...Faixa de Gaza depois dos bombardeios me vem a mente, mas a comparação ainda seria injusta. Com vantagem pra Gaza, obviamente.
Mas bom. Sinteticamente falando a sequência de fatos foi esta: Sangramento. Hospital. Internação para observação. Contrações (será que eu estou sonhando?).Mais contrações (não, acho que não é sonho não. Melhor chamar a enfermeira).Cesárea de urgência. Bem-vinda ao mundo nenezinha!
A versão menos sintética pra quem tem paciência ou é muito curioso foi assim. Fui pro hospital com sangramentos na terça de manhã. A noite fiquei lá presa e no meio da madrugada comecei a ter contrações. Papito voltou correndo e chegou a tempo de sentir os chacoalhões pra tirar a coisinha do seu lugar quentinho, escutar um choro forte fortíssimo e cortar o cordão, ele já é experiente no assunto. Me chateou só ver a bichinha um pouquinho de nada e depois ficar de molho por 3 longas e tediosas horas na sala de recuperação esperando meu dedão do pé voltar a mexer enquanto sabe-se lá o que faziam com a minha nenê ainda sem nome.
Mas...3 horas passadas, um leve ataque histérico seguido de palavras muito gentis do tipo: Eu quero minha filha AGORA! E tudo resolvido. Mamazinho dado, ufa!Ela estava realmente alí.
Horas mais tarde chega Irmãozack e não podia ter sido mais lindo. Ele abre a cortina do quarto e solta contente:
- Minha irmãzinha!
Irmãzinha em cima de mim, irmãozinho sobe na cama e com a cara mais fofa do mundo, que já lhe é peculiar, começa a exploração ao mundo da irmãzinha encantada:
- Olha mamãe, a orelhinha dela! O cabelinho dela!
Levanta o cobertor e solta surpreso:
- Ela tem fraldinha! E o pezinho! Eu quelo pegar no colo!
Muitos carinhos e beijinhos depois, ele já estava satisfeito.
- Agola eu quelo vê filme.
Muito justo.
O tempo de molho no hospital pós-cesárea é de 72 horas. Nesse período dividi o quarto com 3 outras "famílias de parto normal". Bom...nada é perfeito e realmente eu tive minha cota de hospitalização por esse ano, ou por essa vida. Decidí que quando eu morrer não vou pro hospital (bom, provavelmente vá pro cemitério, mas digo, antes de morrer). Sério, não quero mais brincar disso. Sobre cesárea X parto normal vou fazer um post inteiro qualquer dia desses, o tema merece. Sobre não ter visto, ouvido ou se quer recebido uma ligação de nenhuma das "minhas" duas médicas (de família e obstetra) não quero nem comentar. O médico que fez minha cesárea não se deu nem ao trabalho de se apresentar ANTES da cirurgia. Mas depois de tudo devidamente costurado ele foi simpático, veio do outro lado da cortina e disse:
- Olha, a gente não se conhece, mas parabéns.
- Certo. Obrigada viu?
Ouço os otimistas de plantão dizendo que pelo menos, não desembolsei nada por isso, o que não é verdade já que eu pago quase $1000/ano de seguro da faculdade que me dá direito a um quarto semi-privado - com duas camas ao invés de 4. Mas enfim, faz parte do pacote "imigrou porque quis, agora aguenta". E o pacote de formulários para preencher e receber os benefícios mensais do governo pra criança dão uma compensada.
Quem me deu alta do hospital hoje foi um estudante de medicina. Se eu soubesse que a coisa estava diminiuindo em anos de estudo, eu não teria reclamado da residente que me atendeu da outra vez, pobrezinha. Quando ele tirou o curativo e me mostrou a cicatriz eu quis chorar. De alegria por finalmente lembrar que existe vida abaixo da minha barriga, mas de muita tristeza ao ver o tamanho da coisa e pior, dos grampos. Sim, grampos, do tipo que se coloca em papel, não em barriga!! Me digam se eu estou enganada mas no Brasil não tem uma parada de uma colinha muito da discreta? Bom, na segunda os grampos vão embora e aí veremos o tamanho do estrago. Minha barriga, que já não estava essa visão do paraíso depois da gravidez número 1, agora virou a visão do inferno de vez. Um misto de geleca (aquele dos "Caçadores de fantasmas") com gambá (com uma linha preta no meio) e um toque final de Jason e Frankstein. Coisa linda.
Em casa, apesar de apenas 8 meses sem amamentar eu tinha esquecido como é essa sensação nos primeiros dias. Por um lado, nada mais lindo do que uma nenezinha desesperada que se acalma em dois segundos ao ganhar leitinho da mamãe. E saber que tudo que ela precisa na vida é isso e amor. E ambos abundam. Por outro lado, essa sensação física de "eu sou uma vaca" e ter o peito cheio até o pescoço e tudo pingando e tudo que te toca cheirando a queijo minas não é das mais confortáveis.
Resumo da ópera: Agora nossa família tem mais cara de família. Agora tenho uma menininha gostosa pra empetecar e encher de lacinhos e sapatinhos e tantos outros "inhos". Agora eu sei que é verdade, no coração de mãe sempre cabe mais um e é tanto amor, mas tanto amor por uma criaturinha que eu conheço há apenas 3 dias e ainda assim, nada muda o amor pela outra criaturinha que conheço há longos 2 anos e 8meses. Maridão tá bobo e eu também. É muita bobeira e babação. É muita alegria dar vida a uma vida.
Essa gravidez foi chatinha.Foi cansativa, senti muita dor e reclamei muito. Ainda não sei se vou ficar diabética pra sempre ou não. Se ficar, vou reclamar mais. Mas de uma hora pra outra, tudo no mundo se resume a uma palavra: Amor. E é só isso o que realmente importa.
