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O que veio primeiro?

No fim-de-semana fomos ao circo. Lembro quando juntando dois rótulos de leite moça a gente ganhava um ingresso pro circo do leite moça, que ficava no estacionamento do Carrefour. Eu achei o máximo. Mas bom, o circo por aqui é um bocadinho mais chique do que o circo do leite moça, foi o Cirque du Soleil.

Tinham me dito que ir a circo com um nenê e um guri de 3 anos não era boa idéia, que o show era meio "over", mas como a gente não dá muito ouvidos pros outros e só faz mesmo o que a gente quer, lá fomos nós. Nenê no sling, menino na mão e um certo receio de que depois de 15 minutos a gente ia ter que sair correndo com dois chorando.

Superando as expectativas, tudo correu pra lá de bem. Surpresack achou tudo o máximo. Não sei se nossos vizinhos de cadeira concordariam, já que ele tinha aproximadamente 10 questões por segundo: "Mamãe, o que o moço tá fazendo?", "Papai!!!!Olha! Por que o grilo fez aquilo?". "Mamãe!! A dona aranha subiu pela parede!". Dorminhoquina também se divertiu horrores. Mamou e dormiu do começo ao fim, com uma pequena pausa para prestar atenção por 5 minutos nos acrobatas.

O show, "OVO" foi um espetáculo de insetos saltitantes e contorcionistas fazendo coisas que só o Cirque du Soleil dá conta de inventar. Entre Kiwis voadores e uma Joaninha identificada por Irmãozack como "Olha mamãe, igual a Mamita Gordita!", ou seja, Gordina (não eu tá pessoal, vamos esclarecer!), um delicioso toque de Brasil dado pela Deborah Colker. A coisa começou em samba, passou por bossa nova e terminou com baião. Delícia para os ouvidos, ufania gratuita, bom, nem tão gratuita assim.

O que eu gosto de espetáculos assim é que a gente sai com vontande de voar, de pular na cama elástica, de fazer acrobacia, de criar coisas. Eu, no entanto, que já fiz literalmente aula de todas as coisas que se se sonhar nessa vida, inclusive de circo, sei que a coisa não é tão fácil assim. Passei um mês pra conseguir fazer uma gracinha minúscula no trapézio, quem dirá fazer o que esse povo faz, é impensável mesmo, ainda mais com minha exímia forma física atual. Circenzack, pra compensar, chegou em casa virando cambalhota, crente que estava fazendo tudo igualzinho. Sua única reclamação foi não ter visto a foca, sua nova paixão animal, mas o OVO veio primeiro.

5 comentários:

Thiago disse...

Tá ótimo!!
Eu estou pensando em chamar o Zack para praticar minhas aptidões de professor de acrobacia chinesa, mas acho que vou ter que esperar mais uns dois aninhos... passa tempo... passa...
bjs!

Camila disse...

Ai, que delíciiiiaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!! Já consigo visualizar Zack fazendo as estripulias pela casa! ahahhaha

Beijos, boneca! E nosso jazz, hein?

Josi disse...

Aiii que delícia!!!!! Eu nunca assisti pessoalmente os espetáculos mas via DVD me acabo!!
Que bom que a família curtiu, pelo menos a aprte que estava acordada..rs
t+

Deby disse...

Que máximo!!! Eles são incrivelmente talentosos.
Amo!!! Dá vontade de fazer tudo mesmo.
Tô imaginando o Acrobazack fazendo estripulia em casa...rsrs
Muito fofo!!!
bjinho

Claudia S disse...

Vantagens de viver por aí! Circo de primeiro mundo! Deve ser lindo!!!