Mostrando postagens com marcador Lá vem ela. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Lá vem ela. Mostrar todas as postagens
26

Só sei que foi assim...

Estamos de volta ao mundo dos que não tem uma enfermeira tirando sua pressão, temperatura e perguntando sobre seu xixi e cocô a cada 2 horas. Ah, como eu amo esse mundo de cá! Sério, descobri que eu não gosto de dar satisfação sobre meus movimentos internos. E se a bebê só mamou por 10 minutos e caiu no sono isso é problema meu e não venha me dizer que eu não tentei "hard enough", você não sabe nada sobre minha vida! (Certo hormônios, agora controlem-se. De repente, mas só de repente, ela só perguntou porque faz parte do trabalho dela).

Do lado de cá também, existe uma casa em estado de caos absoluto. Eu falei caos?? Não, caos estava quando eu saí na terça-feira, hoje isso aqui está pior do que...nossa, incrível, não consigo pensar em nada que possa estar pior do que a situação da minha casa...Faixa de Gaza depois dos bombardeios me vem a mente, mas a comparação ainda seria injusta. Com vantagem pra Gaza, obviamente.

Mas bom. Sinteticamente falando a sequência de fatos foi esta: Sangramento. Hospital. Internação para observação. Contrações (será que eu estou sonhando?).Mais contrações (não, acho que não é sonho não. Melhor chamar a enfermeira).Cesárea de urgência. Bem-vinda ao mundo nenezinha!

A versão menos sintética pra quem tem paciência ou é muito curioso foi assim. Fui pro hospital com sangramentos na terça de manhã. A noite fiquei lá presa e no meio da madrugada comecei a ter contrações. Papito voltou correndo e chegou a tempo de sentir os chacoalhões pra tirar a coisinha do seu lugar quentinho, escutar um choro forte fortíssimo e cortar o cordão, ele já é experiente no assunto. Me chateou só ver a bichinha um pouquinho de nada e depois ficar de molho por 3 longas e tediosas horas na sala de recuperação esperando meu dedão do pé voltar a mexer enquanto sabe-se lá o que faziam com a minha nenê ainda sem nome.

Mas...3 horas passadas, um leve ataque histérico seguido de palavras muito gentis do tipo: Eu quero minha filha AGORA! E tudo resolvido. Mamazinho dado, ufa!Ela estava realmente alí.

Horas mais tarde chega Irmãozack e não podia ter sido mais lindo. Ele abre a cortina do quarto e solta contente:
- Minha irmãzinha!
Irmãzinha em cima de mim, irmãozinho sobe na cama e com a cara mais fofa do mundo, que já lhe é peculiar, começa a exploração ao mundo da irmãzinha encantada:
- Olha mamãe, a orelhinha dela! O cabelinho dela!
Levanta o cobertor e solta surpreso:
- Ela tem fraldinha! E o pezinho! Eu quelo pegar no colo!
Muitos carinhos e beijinhos depois, ele já estava satisfeito.
- Agola eu quelo vê filme.
Muito justo.

O tempo de molho no hospital pós-cesárea é de 72 horas. Nesse período dividi o quarto com 3 outras "famílias de parto normal". Bom...nada é perfeito e realmente eu tive minha cota de hospitalização por esse ano, ou por essa vida. Decidí que quando eu morrer não vou pro hospital (bom, provavelmente vá pro cemitério, mas digo, antes de morrer). Sério, não quero mais brincar disso. Sobre cesárea X parto normal vou fazer um post inteiro qualquer dia desses, o tema merece. Sobre não ter visto, ouvido ou se quer recebido uma ligação de nenhuma das "minhas" duas médicas (de família e obstetra) não quero nem comentar. O médico que fez minha cesárea não se deu nem ao trabalho de se apresentar ANTES da cirurgia. Mas depois de tudo devidamente costurado ele foi simpático, veio do outro lado da cortina e disse:
- Olha, a gente não se conhece, mas parabéns.
- Certo. Obrigada viu?
Ouço os otimistas de plantão dizendo que pelo menos, não desembolsei nada por isso, o que não é verdade já que eu pago quase $1000/ano de seguro da faculdade que me dá direito a um quarto semi-privado - com duas camas ao invés de 4. Mas enfim, faz parte do pacote "imigrou porque quis, agora aguenta". E o pacote de formulários para preencher e receber os benefícios mensais do governo pra criança dão uma compensada.

Quem me deu alta do hospital hoje foi um estudante de medicina. Se eu soubesse que a coisa estava diminiuindo em anos de estudo, eu não teria reclamado da residente que me atendeu da outra vez, pobrezinha. Quando ele tirou o curativo e me mostrou a cicatriz eu quis chorar. De alegria por finalmente lembrar que existe vida abaixo da minha barriga, mas de muita tristeza ao ver o tamanho da coisa e pior, dos grampos. Sim, grampos, do tipo que se coloca em papel, não em barriga!! Me digam se eu estou enganada mas no Brasil não tem uma parada de uma colinha muito da discreta? Bom, na segunda os grampos vão embora e aí veremos o tamanho do estrago. Minha barriga, que já não estava essa visão do paraíso depois da gravidez número 1, agora virou a visão do inferno de vez. Um misto de geleca (aquele dos "Caçadores de fantasmas") com gambá (com uma linha preta no meio) e um toque final de Jason e Frankstein. Coisa linda.

Em casa, apesar de apenas 8 meses sem amamentar eu tinha esquecido como é essa sensação nos primeiros dias. Por um lado, nada mais lindo do que uma nenezinha desesperada que se acalma em dois segundos ao ganhar leitinho da mamãe. E saber que tudo que ela precisa na vida é isso e amor. E ambos abundam. Por outro lado, essa sensação física de "eu sou uma vaca" e ter o peito cheio até o pescoço e tudo pingando e tudo que te toca cheirando a queijo minas não é das mais confortáveis.

Resumo da ópera: Agora nossa família tem mais cara de família. Agora tenho uma menininha gostosa pra empetecar e encher de lacinhos e sapatinhos e tantos outros "inhos". Agora eu sei que é verdade, no coração de mãe sempre cabe mais um e é tanto amor, mas tanto amor por uma criaturinha que eu conheço há apenas 3 dias e ainda assim, nada muda o amor pela outra criaturinha que conheço há longos 2 anos e 8meses. Maridão tá bobo e eu também. É muita bobeira e babação. É muita alegria dar vida a uma vida.

Essa gravidez foi chatinha.Foi cansativa, senti muita dor e reclamei muito. Ainda não sei se vou ficar diabética pra sempre ou não. Se ficar, vou reclamar mais. Mas de uma hora pra outra, tudo no mundo se resume a uma palavra: Amor. E é só isso o que realmente importa.



7

Big Brother

Não, não, eu não vou falar sobre aquele programa insuportável que está na milésima edição no Brasil e que eu não consigo acreditar como no mundo as pessoas ainda assistem.

Mas enfim, a medida que a pança vai crescendo, vai ficando mais evidente que alguém vai chegar em casa e roubar o centro das atenções de um certo menininho. Não duvido que crise de ciúmes surgirão, mas por enquanto, essa coisa de irmãzinha anda super pacífica e fofinha.

Papito trouxe uma camiseta escrita: "Big Brother" e um bodyzinho escrito "Little Sister" (todo cheio de glitter e lacinhos). A princípio, mamãe pergunta pra Primogenitack:
- Você sabe o que está escrito aqui?
E ele, muito literado vendo dois Bs, do nome da Dinda Bianca, solta sem dúvida:
- Bianca e Bianca
- Não filhinho, o B de Bianca é também de "Big Brother", você é o "Big brother"da irmãzinha!
- Blig Blother! É o nenê!
E agora todas as camisetas que ele coloca e que tem alguma coisa escrita Cebolack faz questão de ler todo prosa:
- Olha, tá esquito Blig Blother!É eu!

Outro dia, indo pra piscina com os tios, encosta na barriga e pelo umbigo (todo mundo sabe que o umbigo é o canal de comunicação entre a irmãzinha e o mundo externo) pergunta:
- Qué ir pra piscina irmãzinha?
Coloca o ouvido no umbigo, faz cara de quem está realmente ouvindo algo, vira pra mim e diz:
- Ela não qué. Vamo embola pessoal!

Ontem chegou da escolinha todo eufórico e como eu estava no computador, ele quis assistir o vídeo preferido no "You tube" que ele assiste acompanhando com uma performance impagável (porque criança que é criança hoje em dia já nasce com videos favoritos do youtube, email, facebook, orkut...eu, hein? ). Eu saio da cadeira, fico de pé atrás dele que, preocupado, vira pra mim, levanta minha blusa e abrindo meu umbigo fala:
- Vou abir aqui pá imãzinha ver também.

E eu que nem sabia de todos esses super-poderes concentrados no meu próprio umbigo.
8

Venturas de uma grávida de risco

Eu sempre fui muito contra frescuras gestacionais, ou melhor, gestantes fresquinhas. Esse papo de não pode carregar peso aqui, não subo a escada alí, não como isso, cuidado com aquilo, nunca fez muito meu gênero. É claro que existem momentos em que a regra cai e se torna imprescindível fazer um charminho, pra usar filas preferenciais (no Brasil, porque aqui no primeiro mundo grávida é gente normal, um absurdo) ou abusar um pouco do marido e dos amigos mais próximos, mas isso é outra coisa, não é frescura, é abuso puro e simples mesmo. Há de se tirar vantagens dessa pança imensa que você carrega por 10 (e não 9) meses.

Na primeira gravidez meu estilo me caiu muito bem, caí na neve, trabalhei até o fim da gestação, tudo nos conformes. E decidi que queria ser assim mesmo pela(s) próxima(s). E foi que foi e não deu pra ser. A tal da placenta baixa aliada a diabetes gestacional me colocou automaticamente e sem opção na categoria de "grávidas com frescuras".
Eu adoraria estar de repouso e não ter que fazer nada. Do tipo, acordei, tragam meu café e o controle remoto porque hoje eu tenho que assistir todos os capítulos de Eli Stone, Grey's Anatomy e Lost enquanto como um pacote de Passatempo Recheado tomando Todynho. Ou então: "Aparecida, pegue Zackolino, traga aqui pra eu fazer um chamego, depois dê banho, troque de roupa, dê café da manhã e leve pra escolinha, quando você estiver voltando passe no supermercado e depois limpe toda a casa" -ah! Como é bom sonhar. Porém, contudo, todavia, entretanto, a realidade é que eu tenho que fazer um bando de coisas que já estavam no cronograma muito antes da tal placenta e ainda por cima, sem direito a chocolate. Ficar de molho é triste, não poder ir pra academia?? Deprimente! (e parem de rir aí, ano passado eu paguei o ano inteirinho e fui várias 5 vezes durante o ano!) agora, isso tudo sem nenhum docinho pra consolar...como alguém pode sobreviver??
E foi assim que minha sonhada gravidez sem frescuras virou um eterno circo de tele-conferências, emails, emails, emails, pica o dedo pra medir a glicose, come um chocolate beeeem pequenininho e a glicose sobe, leva bronca do médico, volta a comer alface, outra tele-conferência, vai o marido buscar documentos no hospital, traz de volta pra eu poder trabalhar em casa, dá beijinho em Carentack que quer colo, mas não pode pegar no colo e por aí vai. Isso tudo fora a eterna vigilância dos amigos e parentes. Outro dia apareci no hospital rapidinho só pra pegar uns papéis e levei a maior bronca da orientadora, da secretária, até a moça da faxina brigou comigo! Fui comer um brigadeiro minúsculo e inofensivo em uma festa e outra bronca da cunhada, poxa, fala sério! Decidi que eu nunca mesmo quero ir pro Big Brother, esse negócio de ficar em casa, sob vigilância 24h não dá futuro.
O pobre Escravonstchon, o marido, tem que se encarregar de tudo, da criança na aula de música, na aula de natação, na escolinha, do supermercado, da faxina, de buscar e levar coisas pro hospital (para a pesquisa) e ainda servir de Jarbas para as consultas semanais na clínica de diabetes e médicos. O coitado já está repensando os 5 filhos que queria ter, se for nesse ritmo, só mesmo "Made in China", porque "Made in me" está embaçado.
Eu sei o que você está pensando: "Calma Keiko, faltam só 2 meses e depois tudo terá valido a pena, quando você vir aquele rostinho, e vestir todas as roupinhas fofas e cor-de-rosa". Não duvido que valha a pena e como sempre, nada é tão ruim que não poderia ser pior, mas que eu estou em dúvida se estou mais ansiosa por ver a cara da nenê ou comer o Chocotone que eu trouxe do Brasil, isso eu estou...mas não contem pra ninguém.
6

Votações encerradas

Gente, adorei a interatividade! Um monte de gente que eu nem sabia que existia votando, achei divertidíssimo!! Apareçam sempre, viu? Daqui pra frente vou consultar vocês pra tudo na vida: Com que roupa devo ir, qual o melhor programa para o fim de semana, em qual escola colocar os filhos, qual resposta dar pra professora que fez uns comentários indesejáveis, e por aí vai...adeus dilemas da vida, dúvidas nunca mais, graças ao "leitorado" do blog!!

A minha preocupação com os resultados da enquete foi tanta que perdi o sono. Bom, talvez não tenha sido bem por isso, mas na falta de uma boa razão pra eu não conseguir dormir (e quem me conhece sabe que há de se ter uma ótima razão pra me tirar o sono, por isso é que eu nunca perdi meu sono antes!!! Alguém viu por aí? Sério, muito estranho...)

Mas então pra quem, ao contrário de mim, tem mais o que fazer as 4:00 da manhã do que contar os votos dos comentárioa, o nome campeão é...

tarataratarataratara (são os tambores rufando)

1. Nina - com 11 votos
2. Liz - com 9.
3. Yumi - 5
4. Mel - 2
5. Maggie - 1

Nosso serviço de auditoria informa que todos os votos foram considerados, inclusive os de quem votou em 4 dos 5 nomes! (Pelo visto eu não sou a única indecisa do pedaço). Tive que dar peso 2 para os votos do irmão, conforme as regras e todos os comentários foram devidamente considerados para referências futuras.

Nesse meio tempo, descobri que minha cunhada chamaria de Nina o seu quarto filho (que acabou sendo menino) e que esse é também o nome da tia-avó preferida deles (da família do marido, não que o marido em sí lembrasse disso, mas há de se ter irmãs pra lembrar das tias-avós). Também cheguei a conclusão de que existem muitas cadelas chamadas Mel nesse mundo, a da minha outra cunhada inclusive, mas tudo bem...como disse a Cláudia, se cachorro pode ter nome de gente, gente pode ter nome cachorro, aliás, a cadela da minha amiga chamava Nina, a minha chamava Sophie, que é super "gental", nada contra.

Considerando a vitória massiva de Nina, a menina vai chamar Maria Luíza. Briiiiiincadeirinha. Vou seguir o conselho da Bibi e ver a carinha de joelho primeiro antes de dar o veredito final. Se bem que, se ela for como o irmão, vai nascer com cara de Yoshira e depois vai se morfar em Barbie (credo, não é isso que eu quero pra minha filha, mas não consegui pensar em nenhum nome totalmente ocidental pra dar o contraste).

Muito obrigada pela participação, vou passar os nomes de vocês pro Obama, caso ele precise de ajuda nas decisões, bem menos importantes, que ele tem que tomar pela frente.
26

Questão de nome

De todos os dilemas que cercam a vida pré-maternidade, nenhum outro, na minha vasta experiência, gera mais polêmica do que a escolha do nome. Com o primogênito Zack a questão foi assim. Após muito debate esse nome apareceu na minha cabeça do nada e ninguém, nem todas as potestades familiares contra, me convenceram do contrário. Cara feia da vó, caras estranhas dos amigos e agora cá está, Zack, o menino que todo mundo adora (é, é meu filho e eu me acho, vai encarar?) e ponto final.

A polêmica já seria grande suficiente se ficasse entre o casal, mas obviamente que, família com 6 tias-avós e 2 tios de um lado e uma avó e 4 tias do outro, não ia deixar a coisa assim barata. Afinal de contas, todo mundo sabe, que família que é unida, dá palpite unida.

Os meus critérios são simples: nome curto, fácil em qualquer uma das 3 línguas as quais a pobre criança estará exposta, algo que não seja breguinha, que não pareça com nome de personagem de novela mexicana e que seja original, mas não seja nada assim muito criativo do tipo "Nyrlei", o nome da amiga que autoriza o uso do nome como exemplo do que o excesso de criatividade ao dar nome pros filhos pode fazer com uma pessoa. Ela é bem resolvida com a questão, mas vai saber...a psique das crianças de hoje em dia não é assim tão forte como antigamente.

O lado mineiro, e que portanto acha que é lei dar nomes que comecem com a mesma letra, ou que rimem, ou qualquer coisa do tipo, acha imperativo que a irmã de Zack se chame qualquer coisa do tipo Ziguifrida ou Zarostra, poderia até ser Zoe, mas houve veto do pai, já pensando nos anos escolares que poderiam ser passados no Brasil onde a menina seria zoada. Zara passaria no critério, mas sei lá, de Zara pra C&A e Renner era um pulo, e vai que a menina acabava chamando Daslu só pra começar com a mesma letra do primeiro nome da mãe.

Irmãozack quando questionado sobre o assunto sempre tem idéias ótimas, a última foi: Tun-ta-ca-ma, seguindo o padrão dos nomes dos bichos dele, que sempre tem quatro sílabas articuladas. Não querendo ignorar os seus direitos como primogênito, mas acho que a menina pode ficar meio chateada.


Semana passada com a internação e a possibilidade de um nascimento precoce, o desespero tomou conta, a criança ia nascer sem nome e foi assim que 70% das minhas conversas com Princhuco no hospital foram em torno do nome da menina desnomeada. Fizemos testes do tipo chamar o nome em diferentes tons de voz (bravo, calmo, sussurando...) mas não adiantou, continuamos sem um veredito. E foi assim, que Papito teve a brilhante idéia (não tem mais acento??) de criar uma enquete no blog. Nada como botar o destino da menina nas mãos do povo. Funciona assim: dê seu voto em um dos nomes a seguir, dê seus argumentos, e se você tiver alguma outra idéia brilhante que siga os critérios (vide terceiro parágrafo) também vale. No final das contas, se todo mundo votar no nome que eu mais gosto mesmo, então fica esse :-) Que nada, seu voto será cuidadosamente analisado e considerado pela nossa equipe (constituída por mim e Princhuco), voto de familiares tem peso 2 pra ninguém se sentir injustiçado.

As opções até o momento são:
1. Mel
2. Liz
3. Nina
4. Maggie
5. Yumi

Vamos lá, dê seu voto, assim se em algum momento da vida ela odiar o próprio nome eu posso dizer que a culpa não foi minha.
5

Lar doce lar...

Após uma semana de sofrimento e exaustão (nunca pensei que repouso cansava tanto) cá estou eu, de volta ao lar...ai, ai, nada no mundo como a casa da gente. Bagunçada, zoneada, quase impossível de pisar, mas meu lar, doce lar, ufa! Pobrezack, que ficou uma semana usando a mesma roupa, a despeito dos meus protestos a distância mas que de acordo com o pai, ainda dava pra usar mais uns seis meses, tem de novo uma mãe e eu tenho de novo meu computador, minha cama, ah! A gente aprende a dar valor as pequenas coisas.

Então, estou com preguiça de contar pela milésima vez a mesma história, então assim, resumindo, está tudo bem, minha placenta está meio baixa, mas na pior das hipóteses vou ter que fazer uma cesárea (o que parece o fim do mundo por aqui), logo, de repouso até o final da gravidez, estou no limite pra diabetes gestacional, logo, sem doces nem carboidratos até o fim da gravidez (e quem sabe até o fim da vida, mas vamos por partes), o sistema de saúde quebecoise é uma tragédia do tipo em que o paciente fica uma semana internado e não vê seu obstetra, cujo consultório é há um quarteirão do hospital, em compensação, você come laranja e maçã em todas as refeições e lanches, além de ovo também em todas as refeições se você for vegetariana. Entrei no hospital com diabetes gestacional, saí com colesterol alto. Minhas dicas para não sair direto do hospital pro manicômio são: tenha muitos livros pra ler, não almeje falar com seu obstetra, pentelhe a residente até ela te dar alta, tenha celular com acesso a internet, faça amizade com as enfermeiras, lembre-se a cada dia que nada é tão ruim que não possa piorar. Pior seria se não tivessem nem ovo, se o marido não trouxesse comidas escondidas, se eu fosse analfabeta e como diz o Pollyanístico marido: E se você estivesse em Gaza agora, hein? - muito propício.

Enquanto isso, no mundo exterior, parece que eu perdi a chance de desfrutar do inverno mais frio da história com temperaturas de -30, Obama tomou posse eu assistí tudinho enquanto esperava minha alta, minha pesquisa está agora mais atrasada do que nunca, Desenvolvimentack virou realmente uma criança com idéias, planos, músicas e histórias completas, não sobrou nada do meu bebezinho, a nenê da barriga que quase saiu continua sem nome, sem quarto, sem enxoval, e a vida continua.
6

O primeiro vestidinho...

...a gente nunca esquece.

Vovó ligou dos EUA falando que comprou o vestidinho mais lindo do mundo pra netinha. Não só comprou, como já lavou e gastou um tempaaaaaaaaao passando o tal, que é cheio de babadinho e coisinha, do jeito que a mamãe gosta. Mesmo sabendo que a dona do vestido só vem em Abril, a mãe, embora muito contente, fica pensando...de duas uma, ou ela só vai usar o vestido uma vez, ou então da segunda em diante vai usar amassado mesmo, porque essa coisa de gastar um tempãaaaaaao passando ou é pra vovó boazinha e aposentada, ou pra empregada eficiente, nenhuma das duas disponíveis no dia-a-dia, muito infelizmente.


Passadas a parte, digam se o vestidinho não é de fato a coisa mais fofa desse mundo inteiro! (A foto tá meio embaçadinha, mas dá pra entender, o que me diz que mesmo amassado, ele vai ficar lindo!). Obrigada vovó! Adoramos!








15

Sexo

Acho que acabo de colocar um título que vai me render muitos "views" ianpropriados...mas bom, se o assunto é esse...

...então, estão vendo aquela "pererequinha" alí?? Não?

Nem eu, mas a moça do utlrassom jura de pé junto que é menina.

A GAP deveria estar contente, faz mais de 2 anos que eu estou de olho em cada item da coleção "pra meninas", mesmo só podendo comprar as coisas "semi-fofas" de menino. Não sobrará saia fofinha sobre vestido fofinho, que venham os lacinhos!