Não bastou febre e gripe (o que era estranho, já que Vacinack tinha tomado sua vacina), de repente, Princhuquinho ficou cheio de manchinhas vermelhas pela barriga e nas costas. Reação alérgica ao iogurte? - Um certo pânico por 5 segundos com imagens de todos os desdobramentos de alergias alimentares severas, liga pro "Info-santé" (um serviço bacaninha que tem enfermeiras 24 horas, você liga, descreve os sintomas e elas dão possíveis diagnósticos e soluções imediatas antes de levar ao médico, se necessário). A enfermeira tranquiliza, se for alergia, deve melhorar até amanhã, dar banho com bicabornato de sódio e passar Caladryl se estiver coçando, ok.
Amanhã chega e as pintinhas não somem, um clic na cabeça da mamãe dá o diagnóstico: Rubéola? Liga de novo pro Info-santé, agora mais preocupada já que iríamos encontrar uma amiga grávida...a enfermeira confirma, leva pro médico re-confirmar. Aparentemente, a febre no início da semana já era o primeiro sintoma. A primeira doença contagiosa de muitas, creio eu, grande estréia! Pelo menos Rubéola não coça. Mas onde foi que ele pegou isso? Contaminack não fica em creche por enquanto, mas aparentemente, há virus por todos os lados, deve ter sido em um desses chãos que ele anda lambendo por aí.
Apesar da fase de contágio teoricamente já ter passado, obviamente não quisemos ir espalhar nossos víruso por aí, os vírus são nossos, ninguém tasca! Resultado, por hoje, não teve nada de igreja, nada de almoço com o pessoal e o pior...nada de Raclete na casa dos amigos a noite, evento gastronômico pelo qual Mamãe Esfomiada esteve esperando a semana inteira...mas foi divertido ficar em casa, todos de quarentena. Rubeolack, alheio à sua condição moribunda, brincou o dia inteiro, despreocupado - uma verdadeira lição de vida pra esses homens por aí que ficam incapacitados por qualquer gripezinha...aprendam mancebos!
Enquanto isso, estou encomendando umas vestes daquelas de biosegurança para quem quiser visitar o pequeno e suas manchinas vermelhas.
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A primeira gripe a gente nunca esquece
sexta-feira, março 16, 2007 Papo de mãe
Uma tendinite chata (essas "ites" que começam a nos assolar quando a idade vem chegando, pelo menos ainda não é artrite, o que seria mal sinal) não me deixou postar todas as minhas "considerações aniversarísticas", também...desistí, não vale a pena mesmo ficar remoendo os porquês da idade...o que mudou, o que não é mais...enfim, deixa pra lá. O resumo da ópera todo mundo sabe, mais celulite, menos fôlego pra se exercitar, mais sono, menos tempo pra dormir, mais conhecimento, menos livros deliciosamente inúteis, mais experiência (vá lá...), menos dramas e por aí vai...
O que me dá mais tristeza em aniversariar "longe de casa" é a ausência das tradições da minha família. Lá em casa em dia de aniversário o aniversariante era acordado com parabéns, café na cama e presentes logo cedinho, antes de ir pra escola. Mesmo que você acordasse mais cedo de ansiedade, ficava lá na cama esperando a troupe chegar...tão bom! A outra tradição era o tão esperado "dia de escravidão" - no dia do aniversário os outros irmãos eram escravos, valia pra tudo, buscar um copo de água, sair do seu quarto para apagar a luz do quarto do aniversariante, dar carona para não importa onde, enfim...dengos e mimos que te faziam sentir o centro do universo. Faz falta não ter parabéns, embora eles sempre liguem cedo, faz falta não ter escravos, faz falta não ter meus irmãozinhos e mami por perto, mas...c'est la vie, são as escolhas da vida. A sorte é que na nossa nova pequena família já temos lá nossas tradições, e o dia da escravidão foi substituído pela "Semana de Aniversário", onde o aniversariante reina. Os itens do serviçal também mudaram, agora não só copos de água mas também faxina, lavar roupa, trocar fraldas...é uma beleza! Mas tem uma certa nostalgia de aniversário que as vezes me deixa triste, ainda bem que já passou.
Virando a página e indo para o título, hoje os vírus baixaram por aqui, não se deram nem ao respeito de tirar os sapatos, entraram e tomaram conta, deixaram pra trás um bebezinho inocente cheio de febre e uma mãe inválida com um nariz esfolado de tanto assoar e uma cabeça que deve explodir em 5, 4, 3, 2, 1...
Se um nenê super ativo que insiste em abandonar todos os seus brinquedos pra ir arrastar a cadeira, ligar o som, derrubar os cds, comer a poeira do chão - é triste, um nenezinho doentinho, que só quer colo, resmungando o dia inteiro e com febre é bem pior. Até ofereci um montinho completo de poeira e cabelo, o controle remoto, o mouse do computador, normalmente objetos de desejo, e nada...é de partir o coração. A salvação do dia foi o DVD "Lendas Brasileiras" mandado pelo titio do Brasil, aliás, altamente recomendado e a cadeira de massagem da mamãe. Ele ficou feliz da vida sentando atrás de mim sentindo o tremilique da cadeira enquanto eu digitava as também lendárias últimas páginas do meu maledito artigo.
O pior é que mesmo adoentado, Gripack ainda insiste em ser simpático, fui tirar uma foto pra registrar sua primeira gripe, aquele olhinho de peixe morto e foi só pegar a câmera que ele abriu o sorrisão. A mãe abestalhada: não, filho, a cara de doente - sem sucesso. Hay que adoecer-se, pero sin perder la ternura jamas!
O que me dá mais tristeza em aniversariar "longe de casa" é a ausência das tradições da minha família. Lá em casa em dia de aniversário o aniversariante era acordado com parabéns, café na cama e presentes logo cedinho, antes de ir pra escola. Mesmo que você acordasse mais cedo de ansiedade, ficava lá na cama esperando a troupe chegar...tão bom! A outra tradição era o tão esperado "dia de escravidão" - no dia do aniversário os outros irmãos eram escravos, valia pra tudo, buscar um copo de água, sair do seu quarto para apagar a luz do quarto do aniversariante, dar carona para não importa onde, enfim...dengos e mimos que te faziam sentir o centro do universo. Faz falta não ter parabéns, embora eles sempre liguem cedo, faz falta não ter escravos, faz falta não ter meus irmãozinhos e mami por perto, mas...c'est la vie, são as escolhas da vida. A sorte é que na nossa nova pequena família já temos lá nossas tradições, e o dia da escravidão foi substituído pela "Semana de Aniversário", onde o aniversariante reina. Os itens do serviçal também mudaram, agora não só copos de água mas também faxina, lavar roupa, trocar fraldas...é uma beleza! Mas tem uma certa nostalgia de aniversário que as vezes me deixa triste, ainda bem que já passou.
Virando a página e indo para o título, hoje os vírus baixaram por aqui, não se deram nem ao respeito de tirar os sapatos, entraram e tomaram conta, deixaram pra trás um bebezinho inocente cheio de febre e uma mãe inválida com um nariz esfolado de tanto assoar e uma cabeça que deve explodir em 5, 4, 3, 2, 1...
Se um nenê super ativo que insiste em abandonar todos os seus brinquedos pra ir arrastar a cadeira, ligar o som, derrubar os cds, comer a poeira do chão - é triste, um nenezinho doentinho, que só quer colo, resmungando o dia inteiro e com febre é bem pior. Até ofereci um montinho completo de poeira e cabelo, o controle remoto, o mouse do computador, normalmente objetos de desejo, e nada...é de partir o coração. A salvação do dia foi o DVD "Lendas Brasileiras" mandado pelo titio do Brasil, aliás, altamente recomendado e a cadeira de massagem da mamãe. Ele ficou feliz da vida sentando atrás de mim sentindo o tremilique da cadeira enquanto eu digitava as também lendárias últimas páginas do meu maledito artigo.
O pior é que mesmo adoentado, Gripack ainda insiste em ser simpático, fui tirar uma foto pra registrar sua primeira gripe, aquele olhinho de peixe morto e foi só pegar a câmera que ele abriu o sorrisão. A mãe abestalhada: não, filho, a cara de doente - sem sucesso. Hay que adoecer-se, pero sin perder la ternura jamas!
Manhã feliz
Princhucão (o marido) me acorda hoje falando que não se coloca crase quando o substantivo é masculino, que eu tinha que corrigir no blog. Não me surpreendi com o fato de ser corrigida, normal, nunca soube usar crase mesmo, não sei nem porque eu ainda tento, agora...ele ter lido o blog...aí tem! Vim conferir e me deparo com esse comentário:
Sempre...O frio comeca a ir embora, mais um inverno vai acabando e uma nova primavera vai chegando. Eh sempre assim...Hoje, quando o sol nascer mais uma vez, sera um dia especial de alguem que eh muito especial pra mim. Sao 26 primaveras de alguem que esta sempre de bem com a vida e que eh sempre muita coisa:
Sempre aventureira. Decidindo mudar radicalmente de vida e me acompanhar num velho sonho de morar em outro pais.
Sempre talentosa. Piano, clarinete, compondo, cantando, escrevendo ou ate mesmo interpretando linguagem de sinais.
Sempre boa mae. Infinitas trocas de fralda, roupinhas sempre combinando e sempre fazendo questao de colocar toda a protecao de inverno no nosso filhote, mesmo que o caminho a percorrer seja de apenas poucos metros. Se mantendo informada de todos os assuntos relacionados a criancas, brincando, carregando, medicando, amamentando e muitos e muitos outros “andos”. Ah! Ja ia quase me esquecendo daquela religiosa passadinha de perfume no cangote, nem que seja so uma gotinha, pra ele ficar alem de bonitinho, bem cheiroso.
Sempre dedicada. Preparando as nossas refeicoes e agora papinhas bem nutritivas, cuidando das roupas e tentando (na medida do possivel) deixar a casa arrumada.
Sempre cristã. Lembrando sempre no fim do dia, por mais cansativo que tenha sido, da licao da Escola Sabatina. De livros da Ellen White a ano Biblico, alem do nosso sagrado por-do-sol de sexta-feira em familia.
Sempre profissional. Conseguindo ao mesmo tempo ser mae, esposa, aluna, professora e tambem assistente.Sempre alegre e sempre linda. Acho que eu nao preciso falar muito sobre isso...
Sempre me pergunto por que Deus foi tao bom comigo e colocou ela no meu caminho...
Sempre amiga, sempre sincera, sempre disposta, sempre.
Sim, essa eh a minha “Keikolandia”... Minha mulher, minha companheira, meu amor.Pra voce, toda a felicidade do mundo!
Pra sempre seu...Johnny
AAAAAAA, fala sério!! E tem jeito de ter uma manhã mais feliz???Tive que publicar aqui pra não correr o risco de ficar lá escondido...
E sim, hoje é meu aniversário, mais tarde um post de próprio punho (punho com tendinite, diga-se de passagem) sobre o fatídico assunto.
Sempre...O frio comeca a ir embora, mais um inverno vai acabando e uma nova primavera vai chegando. Eh sempre assim...Hoje, quando o sol nascer mais uma vez, sera um dia especial de alguem que eh muito especial pra mim. Sao 26 primaveras de alguem que esta sempre de bem com a vida e que eh sempre muita coisa:
Sempre aventureira. Decidindo mudar radicalmente de vida e me acompanhar num velho sonho de morar em outro pais.
Sempre talentosa. Piano, clarinete, compondo, cantando, escrevendo ou ate mesmo interpretando linguagem de sinais.
Sempre boa mae. Infinitas trocas de fralda, roupinhas sempre combinando e sempre fazendo questao de colocar toda a protecao de inverno no nosso filhote, mesmo que o caminho a percorrer seja de apenas poucos metros. Se mantendo informada de todos os assuntos relacionados a criancas, brincando, carregando, medicando, amamentando e muitos e muitos outros “andos”. Ah! Ja ia quase me esquecendo daquela religiosa passadinha de perfume no cangote, nem que seja so uma gotinha, pra ele ficar alem de bonitinho, bem cheiroso.
Sempre dedicada. Preparando as nossas refeicoes e agora papinhas bem nutritivas, cuidando das roupas e tentando (na medida do possivel) deixar a casa arrumada.
Sempre cristã. Lembrando sempre no fim do dia, por mais cansativo que tenha sido, da licao da Escola Sabatina. De livros da Ellen White a ano Biblico, alem do nosso sagrado por-do-sol de sexta-feira em familia.
Sempre profissional. Conseguindo ao mesmo tempo ser mae, esposa, aluna, professora e tambem assistente.Sempre alegre e sempre linda. Acho que eu nao preciso falar muito sobre isso...
Sempre me pergunto por que Deus foi tao bom comigo e colocou ela no meu caminho...
Sempre amiga, sempre sincera, sempre disposta, sempre.
Sim, essa eh a minha “Keikolandia”... Minha mulher, minha companheira, meu amor.Pra voce, toda a felicidade do mundo!
Pra sempre seu...Johnny
AAAAAAA, fala sério!! E tem jeito de ter uma manhã mais feliz???Tive que publicar aqui pra não correr o risco de ficar lá escondido...
E sim, hoje é meu aniversário, mais tarde um post de próprio punho (punho com tendinite, diga-se de passagem) sobre o fatídico assunto.
Cancela a dentadura
quinta-feira, março 08, 2007 Inverno, Papo de mãe
Fui tirar uma foto de um certo banguela sorridente aqui em casa semana passada e quando olhei a foto ampliada na tela, eis que vi algo despontando...sim, era um dente!
Alegria, certo? Errado. Ou melhor, alegria de dia, quando ele pode rastejar pela casa procurando algo pra morder, pesadelo de noite quando todos dormem e ele...continua procurando algo pra morder, penso eu. Eu que já estava pensando em encomendar uma dentadura para Banguelack, cancelei o pedido e troquei por um opiáceo qualquer que faça o menino dormir em paz, o pobrezinho.
Fomos a um retiro espiritual com o pessoal da igreja neste fim de semana, uma amiga atenta notou um companheiro ao lado do primeiro semi-dente, agora são 2. Esse tipo que anda em bandos, fazendo meu menininho sofrer. A sorte deles (dos dentes) é que, eventualmente, eles servirão pra outra coisa que não causar desespero e morder o queixo da mãe, se não, estariam "na roça", ninguém causa dor no meu filho e sai impune!
Pra compensar o estresse dentário, no tal do retiro e depois dele, nos divertimos um bocado (perceba o trocadilho...). Eu que ainda duvidava de quanta diversão podíamos ter na neste clima de pólo norte, tive minhas últimas dúvidas dissipadas. A vedete do fim-de-semana foi a "glissade", algo como tobogãs gigantes de neve, onde você desce escorregando em uma bóia. Princhuquinho-das-neves até queria ir também, mas pra ele só passeio de trenó e escorregadorzinho miniatura em esquema de rodízio (papai vai, mamãe fica, mamãe vai, papai fica) que já virou hábito.
Não menos importante, fez parte da diversão realizar alguns sonhos infantis que não foram possíveis na ida infância tropical. O primeiro foi comer marshmallow igual o Snoopy (preso em um gravetinho, queimado no fogo) iguaria à qual acrescentei meu toque pessoal: um pouquinho de Nutella - por essa Snoopy não esperava! - O segundo foi construir, com a ajuda de amigos tão bobos e empolgados quanto Crianceiko, um boneco-de-neve, com cenoura no nariz e tudo! Uma realização memorável...
Felicidade para todos. E enquanto duraram as atividades, esquecemos os dentes.
Um último comentário que não tem nada a ver com nada disso. Hoje recebi o resultado do exame de francês e não é que eu passei?! Tô aliviada, tô contente, tô metida, tô largando o curso de francês finalmente, mas não se preocupem em dizer parabéns, posso usar os elogios daquele penúltimo post já que até agora não fiz tudo o que vocês pensaram que eu tinha feito...
Alegria, certo? Errado. Ou melhor, alegria de dia, quando ele pode rastejar pela casa procurando algo pra morder, pesadelo de noite quando todos dormem e ele...continua procurando algo pra morder, penso eu. Eu que já estava pensando em encomendar uma dentadura para Banguelack, cancelei o pedido e troquei por um opiáceo qualquer que faça o menino dormir em paz, o pobrezinho.
Fomos a um retiro espiritual com o pessoal da igreja neste fim de semana, uma amiga atenta notou um companheiro ao lado do primeiro semi-dente, agora são 2. Esse tipo que anda em bandos, fazendo meu menininho sofrer. A sorte deles (dos dentes) é que, eventualmente, eles servirão pra outra coisa que não causar desespero e morder o queixo da mãe, se não, estariam "na roça", ninguém causa dor no meu filho e sai impune!
Pra compensar o estresse dentário, no tal do retiro e depois dele, nos divertimos um bocado (perceba o trocadilho...). Eu que ainda duvidava de quanta diversão podíamos ter na neste clima de pólo norte, tive minhas últimas dúvidas dissipadas. A vedete do fim-de-semana foi a "glissade", algo como tobogãs gigantes de neve, onde você desce escorregando em uma bóia. Princhuquinho-das-neves até queria ir também, mas pra ele só passeio de trenó e escorregadorzinho miniatura em esquema de rodízio (papai vai, mamãe fica, mamãe vai, papai fica) que já virou hábito.
Não menos importante, fez parte da diversão realizar alguns sonhos infantis que não foram possíveis na ida infância tropical. O primeiro foi comer marshmallow igual o Snoopy (preso em um gravetinho, queimado no fogo) iguaria à qual acrescentei meu toque pessoal: um pouquinho de Nutella - por essa Snoopy não esperava! - O segundo foi construir, com a ajuda de amigos tão bobos e empolgados quanto Crianceiko, um boneco-de-neve, com cenoura no nariz e tudo! Uma realização memorável...
Felicidade para todos. E enquanto duraram as atividades, esquecemos os dentes.
Um último comentário que não tem nada a ver com nada disso. Hoje recebi o resultado do exame de francês e não é que eu passei?! Tô aliviada, tô contente, tô metida, tô largando o curso de francês finalmente, mas não se preocupem em dizer parabéns, posso usar os elogios daquele penúltimo post já que até agora não fiz tudo o que vocês pensaram que eu tinha feito...
Shame on me!
Vida louca
Ai, vocês leitoras e amigas queridas, tão ingênuas e tão "apoiadoras" que me deixam realmente envergonhada...
Eu ia até deixar quieto, guardar os elogios e palavras de estímulo colocadas nos comentários e fingir que estava tudo certo, e ainda por cima sair contando vantagem, falando por aí como as pessoas pensam que eu faço as coisas, mesmo quando eu não faço...mas não consegui! Minha auto-flagelação, ou vergonha na cara, por melhor dizer, falou mais alto.
O post passado foi uma grande ironia com a minha pessoa, o que eu quis dizer na verdade (e pelo visto não ficou claro) é que eu DISSE que só ia fazer tais e tais coisas, se antes fizesse tais e tais outras coisas, mas na verdade eu NÃO FIZ nenhuma das outras coisas que deveria ter feito e mesmo assim fiz as primeiras coisas, as que eu não deveria ter feito se não tivesse feito as outras coisas...sinto que ficou um pouco confuso...deve ser efeito dos "trava-língua" (como é o plural disso?) que aprendi na aula de francês - este parágrafo é um clássico exemplo de "quando a emenda sai pior do que o soneto". Passemos ao próximo.
Bom...como os elogios já tinham sido dados, fiquei com vergonha e resolvi de fato fazer as coisas que deveria ter feito, de um jeito ou de outro, funcionou a estratégia, e como punição, vocês, caros leitores, por favor, não façam novos elogios! - Como percebe-se, aqui funciona bem o sistema de reforço positivo/negativo, Pavlov (o cara que fez o teste com os ratinhos, cachorrinhos e outros bichos "condicionáveis", desenvolvendo os primórdios da teoria comportamental de reforço) sabia do que falava. Tire o rato, bote uma mãe-pesquisadora-faxineira que não consegue estabelecer prioridades, o resultado é o mesmo; reforço positivo gera ação positiva.
Depois desta breve auto-análise e devidas retratações (quando alguém se retrata, isto é uma retratação?? Ou este é mais um termo do dicionário Keiko de neologismos?), vou terminar de fazer meus deveres, e SE eu fizer tudo direitinho, mais tarde eu volto com um post mais decente e menos confuso do que este...
Eu ia até deixar quieto, guardar os elogios e palavras de estímulo colocadas nos comentários e fingir que estava tudo certo, e ainda por cima sair contando vantagem, falando por aí como as pessoas pensam que eu faço as coisas, mesmo quando eu não faço...mas não consegui! Minha auto-flagelação, ou vergonha na cara, por melhor dizer, falou mais alto.
O post passado foi uma grande ironia com a minha pessoa, o que eu quis dizer na verdade (e pelo visto não ficou claro) é que eu DISSE que só ia fazer tais e tais coisas, se antes fizesse tais e tais outras coisas, mas na verdade eu NÃO FIZ nenhuma das outras coisas que deveria ter feito e mesmo assim fiz as primeiras coisas, as que eu não deveria ter feito se não tivesse feito as outras coisas...sinto que ficou um pouco confuso...deve ser efeito dos "trava-língua" (como é o plural disso?) que aprendi na aula de francês - este parágrafo é um clássico exemplo de "quando a emenda sai pior do que o soneto". Passemos ao próximo.
Bom...como os elogios já tinham sido dados, fiquei com vergonha e resolvi de fato fazer as coisas que deveria ter feito, de um jeito ou de outro, funcionou a estratégia, e como punição, vocês, caros leitores, por favor, não façam novos elogios! - Como percebe-se, aqui funciona bem o sistema de reforço positivo/negativo, Pavlov (o cara que fez o teste com os ratinhos, cachorrinhos e outros bichos "condicionáveis", desenvolvendo os primórdios da teoria comportamental de reforço) sabia do que falava. Tire o rato, bote uma mãe-pesquisadora-faxineira que não consegue estabelecer prioridades, o resultado é o mesmo; reforço positivo gera ação positiva.
Depois desta breve auto-análise e devidas retratações (quando alguém se retrata, isto é uma retratação?? Ou este é mais um termo do dicionário Keiko de neologismos?), vou terminar de fazer meus deveres, e SE eu fizer tudo direitinho, mais tarde eu volto com um post mais decente e menos confuso do que este...
Mantendo o cronograma
terça-feira, março 06, 2007 Vida louca
Prometi para mim mesma, pela milésima vez, que nesta semana eu não iria nem ler blogs, nem escrever um novo post, nem fazer mais nada enquanto não tivesse: terminado a última revisão do meu artigo (que já deveria estar pronto desde Dezembro), lido os 5 artigos que estão empilhados há semanas, terminado e enviado o resumo do meu poster para um congresso, terminado de montar minha base de dados, estudados os manuais das avaliações que tenho que aplicar na quinta-feira.
E foi por isso que eu já escrevi 2 posts, acrescentei 3 blogs à minha lista de favoritos, comecei o planejamento da festa de 1 ano de Princhuquinho, planejei a minha festa de aniversário, imprimi novas receitas, lavei roupa, arrumei a casa...o importante é manter o foco!
E foi por isso que eu já escrevi 2 posts, acrescentei 3 blogs à minha lista de favoritos, comecei o planejamento da festa de 1 ano de Princhuquinho, planejei a minha festa de aniversário, imprimi novas receitas, lavei roupa, arrumei a casa...o importante é manter o foco!
Precaução
domingo, março 04, 2007 Papo de mãe
Minha opinião pessoal é que o correto é ensinar seu filho, que recém aprendeu a rastejar pela casa e mexer em tudo que esteja a menos de 30 cm de alturam, o que pode e o que não pode mexer, ao invés de botar tudo pra cima, trancar, etc e tal - o clássico "NÃO!". No entanto, como a minha opinião pessoal sobre a minha própria pessoa é que eu tenho uma certa tendência a não estar o tempo todo atenta à tudo o que o tal filho está fazendo , chegamos à conclusão que, como sempre, é melhor prevenir do que tirar uma mãozinha pequena de dentro do aquecimento. Ajuda o fato de que Curiosack, como toda boa criança que se preze, tem uma atração fatal por tudo o que não deve, como fios, aparelhos elétricos em geral, coisas que quebram, produtos de limpeza e gatos assasinos (na casa dos outros).
E foi assim que andamos criando uns perímetros de segurança, devidamente cercados por edredons, almofadas e portas fechadas, quase igual ao sistema de segurança dos aeroportos americanos, inclusive com a parte de tirar o sapato, já que ninguém mesmo entra em casa com um, só falta um detector de metais que indique quando o bebê ultrapassou o perímetro. Como ele come cereal enriquecido com ferro, seria fácil (certo, péssima essa...)
Precauchonston também bolou umas travas para as portas dos armários da cozinha que, teoricamente, previnem a criança de abrí-los. O problema é quando a mamãe esquece do tal sistema de segurança e acaba estragando o mesmo, repetidas vezes...já virou piada. Papai agora está desenvolvendo um sistema à prova de mãe.
E foi assim que andamos criando uns perímetros de segurança, devidamente cercados por edredons, almofadas e portas fechadas, quase igual ao sistema de segurança dos aeroportos americanos, inclusive com a parte de tirar o sapato, já que ninguém mesmo entra em casa com um, só falta um detector de metais que indique quando o bebê ultrapassou o perímetro. Como ele come cereal enriquecido com ferro, seria fácil (certo, péssima essa...)
Precauchonston também bolou umas travas para as portas dos armários da cozinha que, teoricamente, previnem a criança de abrí-los. O problema é quando a mamãe esquece do tal sistema de segurança e acaba estragando o mesmo, repetidas vezes...já virou piada. Papai agora está desenvolvendo um sistema à prova de mãe.
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